sexta-feira, 16 de agosto de 2013


A manhã apareceu vestida com um véu esbranquiçado, qual cortina translúcida que não deixa passar o sol mas antevê que o dia vai estar quente.
Ouve-se um “cru-cru…cru-cru”, curto e cadenciado, arrulho de rola pousada nalgum dos ramos duma das árvores do quintal.
É também audível o chilrear, esporádico, dos passaritos que em voo se deslocam do local onde passaram a noite e se dirigem aos sítios onde tem mesa posta constantemente…
São sons de indescritível beleza e não quantificável agradabilidade ao ouvido!
Uma sinfonia só possível de ouvir e apreciar quando a orquestra da natureza se junta para atuar em pleno anfiteatro do mundo natural. Perfeitamente coordenado, cada instrumentalista sabe quando e o tempo em que deve solar, respeitando os restantes, integrando o grupo e fazendo fluir os acordes e melodia com a intensidade necessária para agradavelmente se fazer ouvir…

 

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