É Carnaval… Ninguém leva a mal!
Por isso mesmo e sem constar no seu Plano de Actividades, reatando o costume de vestir roupa caraterística do outro sexo, os nossos elementos mais novos, ajudados pela Fátinha, Lidia, Ló, Ilda e Ana, momentaneamente, vestiram-se com roupas para jogar o entrudo. Inventaram “aspectos” novos!
Vestidos de trapos velhos, peças de roupa antigas e mais parecidas aos espantalhos das favas do que a monstros em que os seus apetites pretendiam satisfazer-se e esgotar-se numa refeição farta em carne de porco, foram pedir o quinhão!
Chegados á casa, ensurdecedoramente, batendo em tachos, panelas, soprando gaitas, entoavam de forma mais ou menos melodiosa:
“Viva da casa óh Patroa
Viva da casa, Oh Patrão!
Dê a volta á salgadeira
E dê p’ra cá um quinhão!
Dê p’ra cá um quinhão
Do seu porquinho orelhudo
Que é p’ra fazer um caldinho
No dia de Entrudo”
Foram bem recebidos em todas as casas mas, de quinhão, nem vê-lo! Receberam rebuçados a montes! Outros tempos, mas… É Carnaval… Ninguém leva a mal!
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