…Há muito tempo já que não dava uma volta
tamanha ao Seixo. Olha que corri tudo com o meu neto e não me calei um minuto
sequer durante as quase três horas que levámos a fazer o nosso passeio.
Daqui fomos direitos à Fonte de Riba.
Passámos pelo Almeidinha e lá cavaqueámos um pouco talhava ele a entretela para o
forro dum casaco que estava a fazer. Alinhámos logo e fomos até ao Simões.
Encontrámos um pouco á frente a D. Zéfinha sentada à sombra da palmeira grande
do quintal e lá a saudámos sem parar para ouvir a sua voz um pouco fanhosa.
Seguimos para nascente e passámos à casa do Ti Greguinho onde não havia
vivalma. Nem o Joaquim nem a Maria Rosa por ali andavam. “tamain com ma carrada
de filhos tempo não tinham para estar parados”. Mas avante. Pouco depois
estávamos já à porta da Rita e logo a seguir da Luz e do Gabriel . E
eis-nos nas Moitas Altas. Perto já do Cemitério cruzámo-nos com a “Dozões da
Albina” que vinha com um feixe à cabeça que mal nos conheceu, tanta era a erva que
lhe caia pela cara abaixo. Entrámos no carreiro e fomos até ao “cordamoita”.
Daqui enxergámos as olarias e a azáfama que por lá havia. Que grande quantidade
de adobes a secar ao sol.Lindo se ver aquele alinhamento. Fomos até à Maceira
do Afonso e por lá andava a Albina na limpeza dos cubos da caldeira para as
moendas. A par com a sua vala rumámos aos Ribeiros em direcção à braça e à
baleira da Rabita lá pós lados do Palhal. Por lá andava a Manca a apanhar gorga
com um foicinho. Viemos pela Vala da Sapateira até à Fonte da Meneza e passámos
pelo Joaquim Neto com quem fomos ao Zé Calvoeiro bóer um pirolito cada um (cá ê
buim um parreirolzito do dele que, sem saber bem nem mal, também não fazia mal
nem bem tal era a quantidade de áuga que parecia ter). Seguimos depois pelo
cruzeiro e dali alservamos o Lélito com os seus bois a caminho de ma
terra calquer mas já não chegámos á conversa com ele. Passámos pelo Gadelha que
tava agarrado aos barais dum carro de bois…
Sem comentários:
Enviar um comentário