domingo, 22 de agosto de 2010

...homem ou mulher, recolhiam o milho de casa em casa, levavam-no para o moinho onde era transformado em farinha pelas mós, movidas pela força do vento ou da água. Faziam entrega da farinha correspondente na semana seguinte, depois de ficar com a maquia, recolhendo novo taleigo de milho. Normalmente os sacos possuíam marcas próprias de cada proprietário, que eram do conhecimento do moleiro e/ou da moleira, sendo muito raro ocorrer a troca dos taleigos. Utilizavam para o transporte dos sacos, um burro ou uma besta, com albarda, mais tarde um carro de boi ou vaca. Tanto quanto há conhecimento, havia moinhos de vento e de água, nas Cabeças Verdes, pertencente ao ti Artur Capeloa e no Seixo, próximo do quintal de Joaquim Oliveira, de vento, pertencente ao ti Parrano...

2 comentários:

  1. E alguns mais. Por exemplo, o moinho dos Seiças, na valeira do Seixo d'Além, ao lado da hoje rua dos Seiças. E o Moinho das Carlos (Ana e Luz), na vala dos Almeidas ou do Seixo, perto da rua do Cemitério. Terá sido neste, mais antigamente, que morreu afogado uns dos primeiros padres do Seixo, Manuel dos Santos Ferreira em 16 de Abril de 1864,ao anoitecer, como se diz no seu assento de óbito: "afogado na tapada do seu moinho."

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  2. Mas também se fala do moinho dos Olívios, do moinho do Ti Afonso, dum Moinho que existiu perto da actual cabine que era da Ti...

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