Tenho razões para ser gandarês : Sou neto da "Ti Manca", do "Ti Zé da Domingas", da "Ti Alzira da Reboca"! Forma simples que encontro para com eles dialogar, fazer com que nunca sejam esquecidos, que os meus filhos, amigos e todos os que a este blog se desloquem, deles se lembrem. Deles e doutras personagens a quem me curvo pela sabedoria, pela forma de vida, pela maneira de estar, pela influência que em mim tiveram, pelo sorriso que ainda ostentam nas imagens que os perpetuam no Campo Sagrado.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Foi moliceiro do rio!
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No Seixo chegou a haver cerca de sessenta barcos moliceiros que eram tripulados, cada um, por dois homens, normalmente ligados por laços familiares muito fortes. Saíam de casa á segunda-feira, altas horas da manhã rumo ao cais do Areão onde se encontrava o barco, para apanhar maré e só regressavam no Sábado da mesma semana. Transportavam consigo todos os víveres que lhe eram necessários para a alimentação durante a semana (normalmente um quinhão, pedaço de carne, branca (toucinho de porco)], salgada, que cortava da banda inteira colocada na salgadeira, enterrada no sal sobre uma esteira de canas no S. Martinho do ano anterior, uma broa, algumas batatas e umas folhas de couve!
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