Tinha forçosamente que ser achegado pois o vento fazia-se sentir e com que força!
Agarrou nos sacos de amónio e abriu-os! Despejou-os em riba dos sacos que previamente tinha estendido na eira e fez o mesmo com os sacos de potassa! Misturou muito bem amónio e potassa e encheu depois o “buaneiro”. Começou depois a fazer o trabalho que mais dificuldade lhe acarretava: andar “abaixado”, buaneiro na mão esquerda e mão direita cheia de buano que ia depositando, doseado, junto a cada pé de milho! O amónio era para enrijar e a potassa para prevenir e combater o arejo.
Assim fez!
Demorou cerca de duas horas a percorrer toda a terra. Quando acabou, doíam-lhe os rinzes! Agarrou então na enxada e começou a chegar a terra aos pés de milho. Assim andou durante duas tardes e mais umas horas… Agora sim, com o buano junto á raiz, e a terra aconchegada, agora vai concerteza dar um salto. Mais tarde vai ter que lhe fazer regadeiras para regar pelo pé. Às vezes dá-lhe vontade de regar á injecção mas o poço, situado num dos extremos da terra, fica muito longe da cabeceira mais distante pelo que se torna muito difícil e dispendioso em termos de gastos de tempo para carregar a água até aquele local. E já que tem que trazer a vaca para o engenho, sempre vai labutar para ter mais uns grãos em cada espiga. ...
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