"… O dia amanhecera chuvoso. Uma morrinha
chata, chuva miudinha e constante caía concretizando o molha tolos que todos
conhecemos. Tudo estava já a postos. Embora ainda no paito, ao carro haviam já
sido tirados os taipais e colocado um fogueiro no último buraco do lado
esquerdo (o compadre Albano, matador experiente, é direito!). Já tinha as
cordas pró nariz e prás pernas, a tesoura e as telhas prá chamusca, os torrões
de adobe pra lavar os pesunhos. As agulhas estavam sequinhas e em monte. Acho
até que eram capazes de estar ásperas de mais. O alguidar estava já junto ao
borralho, onde ardia uma boa fogueira sob as panelas de três pernas, que
estavam cheias de água quente, para levar para a estrumeira e lavar o pescoço
ao porco no sítio da facada. A cebola já estava cortada miúda no alguidar das
morcelas. Ah, faltava dar um salto ao fundo do quintal e cortar um ramo de
loureiro verde para cozer o sarrabulho.
Os convidados estavam já a chegar tendo os homens ido
ao curral ver o animal, bicho aí para as onze, doze arrobas. O mata-bicho
estava já na mesa do alpendre…"
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